C.1NDY - Miniconto (+18)

 

Clay já não se via mais sem os serviços da LIS. A Lust Interactive Service abrira uma filial próximo ao seu bloco, no andar 12, há pelo menos um mês. Clay os visitava quase todo final de semana.

Pegava o trem superior ao sair do trabalho nas Sextas-Feiras e seu destino, após um banho, era contratar mais uma vez os serviços de alguma garota da LIS.

Sua favorita, dada às suas preferências e fetiches, e valor de investimento, era o modelo C.1NDY, a Cindy. Seus pés macios e pequenos estavam sempre prontos para o uso de Clay.

Há alguns anos os serviços de garotas reais havia diminuído drasticamente devido ao aumento radical de custo de vida, violência e rebeliões. A cidade debaixo ainda usava de algum ou outro prostibulo, sempre ilegal e com uso obrigatório de proteção, afinal ninguém queria pegar doença de uma puta debaixo.

Já se arriscou uma vez a experimentar as garotas reais. Desceu para os distritos inferiores com seu amigo Cynder, outro pervertido, e gastaram alguns créditos com raparigas baratas.

Clay odiou. As meninas da cidade debaixo tinham cabelo bagunçado, cheiro de cigarro ruim, e o pior de tudo nem cuidavam de seus corpos direito. Enxergou celulite nelas e mal pintavam a unha. Optou por não ter contato, já que tinha aversão à camisinha. Apenas se masturbou em frente e ejaculou nas nádegas, sem precisar olhar para o rosto da puta.

Contrário as suas preferências, Cynder vestiu a camisinha e escolheu a dedo suas garotas. Clay não prestou atenção.

As tecnologias da LIS superavam qualquer falha humana.

C.1NDY, mesmo sendo o modelo mais acessível da instalação, tinha a pele tátil prometendo uma réplica perfeita do toque humano, vaginas e ânus contraídos e lubrificados, voz reativa à intensidade, cabelos perfumados e um glossário inteiro de palavras de sacanagem.

Infelizmente o tom da noite era de despedida. Com a chegada de novos modelos, em especial os modelos LDboy Missy e N4TR Sasha, o custo de investimento para os produtos sofreram reajustes.

Esta noite por exemplo, para economizar créditos, Clay não ativou a climatização da cabine e optou por desligar as lubrificações de C.1NDY. Não as usaria mesmo.

Subiu os andares do prédio e não precisou ser recepcionado por ninguém. A interface cibernética já havia lido os códigos e DNA de Clay, liberando acesso à sua cabine. Ele esfregou as mãos e afastou o cabelo da testa, já abrindo o cinto antes de abrir a porta.

Ainda que não tivesse climatizada a seu prazer, o cheiro de Cindy perfumava o ambiente.

Ela estava deitada. Já sabia que era seu cliente fiel, e já havia configurado sua lingerie preferida. Azul claro, como de uma princesa.

Como não aceitaria o beijo na testa carinhoso que Clay sempre lhe dava?

Ele puxou os pés dela na altura de sua boca e fungou antes de começar a beijá-los. Os cheiros de rosas eram embriagantes para o gosto do rapaz. As solas lisas e macias eram perfeitas para sua língua, ele nunca acharia esse tipo de coisa na cidade debaixo, onde as mulheres reais vivem.

Chupou alguns de seus dedos antes de colocar os pés entre seu pênis duro. Fazendo o movimento de vai e volta lentamente. Quando C.1NDY tomou controle, com tom autoritário ele exigiu que parasse. Nunca gostava quando sua garota tomava liberdades.

Continuou mexendo as solas macias até chegar no ápice, gemendo de prazer. Quando o leite encostou em suas coxas, C.1NDY também deixou um leve gemido escapar.

Clay fez seu ritual de despedida padrão. Limpou os pés da garota com lenços umedecidos e perfumados, lamentando que algum outro degenerado não fizesse o mesmo com tal perfeição. Puxou uma das mãos e a beijou, como se silenciosamente se despedisse até outro momento.

Saindo pela porta da frente e com excitação suficiente para se masturbar em casa, não passa pela cabeça de Clay buscar prazeres reais e conexões significantes.

Bastava gozar nos pés de uma puta cibernética.